quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ettore Scola

Mal começou o ano e mais um dos meus artistas favoritos se foi. Entre tantos cineastas italianos cujos filmes sempre me fascinaram – Fellini, Monicelli, De Sica, Bertolucci, Tornatore – acho que dificilmente deixaria de apontar Ettore Scola como o número um. Qualquer lista honesta e razoavelmente não desmemoriada de meus filmes favoritos não poderia nunca deixar de conter obras-primas como "O baile" (veja uma pequena amostra abaixo), "Casanova e a revolução", "A viagem do Capitão Tornado", "Um dia muito especial", "Nós que nos amávamos tanto", ou "Splendor".
Mas é de "O terraço", de 1980 – com Mastroianni, Gassman, Sandrelli, Tognazzi e Trintignant, entre outros, no elenco maravilhoso – a frase que, creio, resume não só o espírito de seus filmes, mas também o da longa tradição humanística que ele sempre cultivou: "somos todos personagens dramáticos que se manifestam comicamente".



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