Mal começou o ano e mais um dos meus artistas
favoritos se foi. Entre tantos cineastas italianos cujos filmes sempre me
fascinaram – Fellini, Monicelli, De Sica, Bertolucci, Tornatore – acho que
dificilmente deixaria de apontar Ettore Scola como o número um. Qualquer lista
honesta e razoavelmente não desmemoriada de meus filmes favoritos não poderia
nunca deixar de conter obras-primas como "O baile" (veja uma pequena amostra abaixo), "Casanova e a revolução", "A viagem do Capitão
Tornado", "Um dia muito especial", "Nós que nos amávamos tanto",
ou "Splendor".
Mas é de "O terraço", de 1980 – com Mastroianni,
Gassman, Sandrelli, Tognazzi e Trintignant, entre outros, no elenco maravilhoso
– a frase que, creio, resume não só o espírito de seus filmes, mas também o da
longa tradição humanística que ele sempre cultivou: "somos todos
personagens dramáticos que se manifestam comicamente".
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