domingo, 28 de junho de 2015

Para meus alunos VII

Para tornar mais clara a atual distribuição das cadeiras por Estados da Federação na Câmara dos Deputados, em Brasília, de acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados do IBGE. Clique aqui.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Para meus alunos VI

Para acompanhar e entender melhor a tramitação do Projeto de Redução da Maioridade Penal, no Congresso Nacional:


sábado, 13 de junho de 2015

Representatividade efetiva (em linha reta)

Desde os tempos idos em que éramos eternos campeões mundiais de futebol, venho dizendo que, entre outros títulos possíveis, também éramos imbatíveis em outra modalidade: a da hipocrisia. Reconheço que podia e posso estar sendo muito severo e precipitado – e até incorrendo, em certa medida, no pecado mortal do complexo de viralatice nacional típico –, mas depois de ler os resultados de pesquisa de opinião recente, sobre a imagem e avaliação dos nossos parlamentares, não tenho nenhuma dúvida em afirmar: se não somos exatamente os campeões mundiais da hipocrisia, certamente estamos no rol dos favoritos também nesse quesito.
Digo hipocrisia porque toda a vez que escuto alguma ladainha de alguma suposta autoridade ética – em especial empresários, jornalistas, intelectuais, artistas e celebridades em geral –, indignada com o comportamento ou os discursos de certos exemplares de nossa classe de representantes, me vem sempre à mente aquele belo poema de Álvaro de Campos. E fico aqui pensando nos modelos de lealdade, meritocracia, e ausência total de panelinhas e práticas nepotistas que são, para nosso orgulho, nossos ambientes profissionais e corporativos, a mídia, os círculos acadêmicos, os meios artísticos e intelectuais e, por último, mas não menos importante, as sacrossantas esferas da iniciativa privada e da aclamada sociedade civil.
É por essas e outras que não consigo me preocupar quando ouço conversa sobre "crise de representação". Lá fora, quem sabe? (Duvido). Mas no Brasil??!! Como negar que tudo aquilo de que se acusa unilateralmente nossos políticos de ser espelha sem a menor dificuldade muitas das práticas usuais com que esbarramos cotidianamente em tantos ambientes? Se nossa classe política é toda ela composta de uma coleção de representantes que precisam ser tratados com o rigor e a severidade dignas de condenados às galés, o que dizer da sociedade que eles assim tão bem representam? Afinal: quem pode exigir maior, ou melhor, representatividade do que esta?
O mais impressionante é o modo fácil com que assim se transferem todas as responsabilidades para tais incorrigíveis bodes expiatórios, e muitos de nós se inflamam para condenar ativamente aqueles mesmos desvios, ou equivalentes que, no entanto – talvez em escala monetária muito menos elevada, reconheço –, somos igualmente capazes de relevar, quando mudam os personagens ou circunstâncias.
O mais irônico – ou trágico – nessa história toda é que essa onda de indignação seletiva e opróbrio fácil da política e dos políticos, se efetivamente traduzida em medidas "reformadoras" – como redução de mandatos, impossibilidade de reeleição para todos ou quase todos os cargos,  restrição da propaganda eleitoral de televisão, voto facultativo – pode justamente facilitar ainda mais a vida dos exemplares efetivamente mais suspeitos da aludida classe de Genis, ou seja, os apaniguados do poder econômico desigual e os compradores de voto, entre outros espécimes, além de fomentar a descontinuidade e a irresponsabilidade administrativa geral.
Aliás, arrisco-me candidamente a conjeturar que não é por outras razões que estão sendo propostas. Muito distantes, portanto, das preocupações moralistas e infanto-juvenis da legião de indignados e hipócritas que se arvoram por toda a parte em consciência moral nacional e palmatórias da humanidade.
Mas o que se pode fazer, afinal, diante do eventual sucesso legislativo dos proponentes e potenciais beneficiários de tais medidas "moralizadoras"?
Além de ser parte do jogo democrático real – do qual sempre pode constar a difícil arte de engolir sapos –, talvez seja também apenas parte do mérito peculiar e igualmente democrático a que fazem jus tais representantes comparativamente mais representativos de nossa sociedade.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Para meus alunos IV

Pequena aula sobre voto facultativo de meu querido amigo e colega Bruno Reis (UFMG):





Para meus alunos III

Quem quiser saber mais sobre Afonso Arinos de Melo Franco, cujo Parecer de 1949, em defesa do presidencialismo brasileiro, discutimos em sala de aula, no curso sobre "Pensamento Político Brasileiro I", eis aqui uma breve biografia política, do site do Cpdoc/FGV, e o link da Editora FGV para o meu livro sobre o autor, publicado em 2005, sob o título A Política Domesticada: Afonso Arinos e o colapso da democracia em 1964.

A política domesticada: Afonso Arinos e o colapso da democracia em 1964

Para meus alunos II

Segue link para página do IMDb com muitas informações sobre o filme Cromwell, o Homem de Ferro (1970), de Ken Hughes, que assistimos como parte das atividades do curso "Revolta & Revolução I: Revoluções Inglesas do Séc. XVII": http://www.imdb.com/title/tt0065593/.
Já uma seleção de trechos mais interessantes está disponível aqui no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=fjuHqNmPZSI

Cromwell, O Homem de Ferro (1970) Poster