Para tornar mais clara a atual distribuição das cadeiras por Estados da Federação na Câmara dos Deputados, em Brasília, de acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados do IBGE. Clique aqui.
Retomo aqui, em novo formato, meu velho espaço de troca de idéias sobre política, Brasil, futebol, música e (quase) tudo o mais que me mobiliza. Para leigos, bem informados, colegas, alunos, amigos e amigas em geral.
domingo, 28 de junho de 2015
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Para meus alunos VI
segunda-feira, 15 de junho de 2015
sábado, 13 de junho de 2015
Representatividade efetiva (em linha reta)
Desde
os tempos idos em que éramos eternos campeões mundiais de futebol, venho
dizendo que, entre outros títulos possíveis, também éramos imbatíveis em outra
modalidade: a da hipocrisia. Reconheço que podia e posso estar sendo muito
severo e precipitado – e até incorrendo, em certa medida, no pecado mortal do
complexo de viralatice nacional típico –, mas depois de ler os resultados de
pesquisa de opinião recente, sobre a imagem e avaliação dos nossos
parlamentares, não tenho nenhuma dúvida em afirmar: se não somos exatamente os
campeões mundiais da hipocrisia, certamente estamos no rol dos favoritos também
nesse quesito.
Digo
hipocrisia porque toda a vez que escuto alguma ladainha de alguma suposta
autoridade ética – em especial empresários, jornalistas, intelectuais, artistas
e celebridades em geral –, indignada com o comportamento ou os discursos de
certos exemplares de nossa classe de representantes, me vem sempre à mente
aquele belo poema de Álvaro de Campos. E fico aqui pensando nos modelos de
lealdade, meritocracia, e ausência total de panelinhas e práticas nepotistas
que são, para nosso orgulho, nossos ambientes profissionais e corporativos, a
mídia, os círculos acadêmicos, os meios artísticos e intelectuais e, por último,
mas não menos importante, as sacrossantas esferas da iniciativa privada e da
aclamada sociedade civil.
É
por essas e outras que não consigo me preocupar quando ouço conversa sobre
"crise de representação". Lá fora, quem sabe? (Duvido). Mas no
Brasil??!! Como negar que tudo aquilo de que se acusa unilateralmente nossos
políticos de ser espelha sem a menor dificuldade muitas das práticas usuais com
que esbarramos cotidianamente em tantos ambientes? Se nossa classe política é
toda ela composta de uma coleção de representantes que precisam ser tratados
com o rigor e a severidade dignas de condenados às galés, o que dizer da
sociedade que eles assim tão bem representam? Afinal: quem pode exigir maior,
ou melhor, representatividade do que esta?
O
mais impressionante é o modo fácil com que assim se transferem todas as
responsabilidades para tais incorrigíveis bodes expiatórios, e muitos de nós se
inflamam para condenar ativamente aqueles mesmos desvios, ou equivalentes que,
no entanto – talvez em escala monetária muito menos elevada, reconheço –, somos igualmente capazes de
relevar, quando mudam os personagens ou circunstâncias.
O
mais irônico – ou trágico – nessa história toda é que essa onda de indignação
seletiva e opróbrio fácil da política e dos políticos, se efetivamente
traduzida em medidas "reformadoras" – como redução de mandatos,
impossibilidade de reeleição para todos ou quase todos os cargos, restrição da propaganda eleitoral de
televisão, voto facultativo – pode justamente facilitar ainda mais a vida dos
exemplares efetivamente mais suspeitos da aludida classe de Genis, ou seja, os
apaniguados do poder econômico desigual e os compradores de voto, entre outros
espécimes, além de fomentar a descontinuidade e a irresponsabilidade
administrativa geral.
Aliás,
arrisco-me candidamente a conjeturar que não é por outras razões que estão
sendo propostas. Muito distantes, portanto, das preocupações moralistas e
infanto-juvenis da legião de indignados e hipócritas que se arvoram por toda a parte em
consciência moral nacional e palmatórias da humanidade.
Mas
o que se pode fazer, afinal, diante do eventual sucesso legislativo dos
proponentes e potenciais beneficiários de tais medidas
"moralizadoras"?
Além de ser parte do jogo democrático real – do qual
sempre pode constar a difícil arte de engolir sapos –, talvez seja também
apenas parte do mérito peculiar e igualmente democrático a que fazem jus tais
representantes comparativamente mais representativos de nossa sociedade.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Para meus alunos IV
Pequena aula sobre voto facultativo de meu querido amigo e colega Bruno Reis (UFMG):
Para meus alunos III
Quem quiser saber mais sobre Afonso Arinos de Melo Franco, cujo Parecer de 1949, em defesa do presidencialismo brasileiro, discutimos em sala de aula, no curso sobre "Pensamento Político Brasileiro I", eis aqui uma breve biografia política, do site do Cpdoc/FGV, e o link da Editora FGV para o meu livro sobre o autor, publicado em 2005, sob o título A Política Domesticada: Afonso Arinos e o colapso da democracia em 1964.
Para meus alunos II
Segue link para página do IMDb com muitas informações sobre o filme Cromwell, o Homem de Ferro (1970), de Ken Hughes, que assistimos como parte das atividades do curso "Revolta & Revolução I: Revoluções Inglesas do Séc. XVII": http://www.imdb.com/title/tt0065593/.
Já uma seleção de trechos mais interessantes está disponível aqui no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=fjuHqNmPZSI
Já uma seleção de trechos mais interessantes está disponível aqui no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=fjuHqNmPZSI
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