Mas agora
prefiro enfatizar o que houve de bom e de melhoria, dos últimos jogos para o de
anteontem.
Primeiro, o
primeiro tempo: não foi de modo algum brilhante; mas já começou a lembrar ao
menos um pouco da eficiência do time na última Copa das Confederações. Verdade
que o gol logo no início deu tranqüilidade. Mas o crédito para isso também deve
ser dado à postura ofensiva do time assim que a bola rolou - coisa que, aliás,
também ocorreu em jogos anteriores. Dessa vez, porém, o Brasil se tranquilizou,
manteve a pegada, não deu espaços à Colômbia, valorizou mais a posse de bola e
poderia até ter saído para o intervalo com uma vantagem maior. Mesmo sem
grandes armadores a equipe jogou mais compacta e ocupou melhor os espaços do
campo. Principalmente o meio dele.
Já o segundo
tempo...
Mas em
segundo lugar, há que se elogiar o futebol da nossa dupla de zaga, Thiago Silva
e David Luiz: certamente uma das melhores da Copa - se não, simplesmente, a
melhor - e disparado o destaque da seleção. Eles, que em jogos
anteriores já tiveram
até de bancar os armadores de longa de distância - com resultados, obviamente,
duvidosos -, anteontem supriram também as carências recorrentes do ataque. Se
Thiago Silva foi oportunista como um centroavante de ofício no importante gol
inicial, David Luiz, por sua vez, merece uma crônica especial à parte.
Não só pelo
fantástico gol marcado ontem, digno de um Nelinho (alô rapaziada que não
acompanhou o futebol daqueles idos da década de 1970: podem buscar na Internet
os vídeos da fera; na minha modesta e limitada opinião futebolística, o maior e
mais versátil batedor de faltas da nossa - riquíssima - galeria de craques!).
Mas também
porque a bola e principalmente a personalidade que o garoto está desfilando na
Copa são comparáveis às dos maiores craques de todos os tempos (e aqui cabe menção
também ao belo gesto no fim do jogo, consolando o ótimo James Rodriguez).
Sem exageros
ou ufanismos tolos, acredito sinceramente que se mantiver o pique atual e a
cabeça no lugar, David Luiz pode se tornar um jogador do quilate de ninguém
menos do que um Franz Beckenbauer.
A torcer e a
conferir.
Quanto ao
hexa (e já que falamos de alemães...): não vai ser moleza passar pelos grringos, ainda mais sem Neymar -
criminosa e estupidamente atingido - e sem Thiago (bobamente advertido).
Mas essa é a melhor hora para a tal da superação,
e para apresentar um futebol mais condizente com nossa tradição.
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