sexta-feira, 2 de julho de 2010

A implacável Lei de Josimar

Eu sabia.
Maior pecado do que não convocar Ganso, Neimar, ou Ronaldinho Gaúcho, foi desrespeitar uma das maiores tradições do velho futebol-arte (também conhecida como a famosa "lei de Josimar"): seleção brasileira que se preze tem que ter pelo menos um jogador do Botafogo. E olha que não faltavam alternativas para o Dunga. Ou alguém dúvida que Leandro Guerreiro é melhor e mais confiável que Felipe Melo, ou que Lúcio Flávio é mais técnico que Daniel Alves, ou ainda - essa é incontestável - que o Somália, mesmo improvisado na lateral esquerda é muito melhor que o Michel Bastos ou o Gilberto??!!
Mas não. Ninguém se lembrou de avisar ao teimoso e emburrado treinador acerca dessas e outras tradições nacionais. Deu no que deu.
Justo depois dos melhores 45 minutos do Brasil na Copa, a Holanda, em dois lances, acabou com a segunda Era Dunga. Antes tarde do que nunca.
Melhor fez o Oscar Tabárez, técnico do Uruguai: não esqueceu de levar o Loco e escalá-lo no segundo tempo da decisão com Gana. Não deu outra: o pivô alvinegro garantiu a Celeste na semifinal - depois de 40 anos! - com sua indefectível "cavadinha" na última cobrança de pênaltis.
Resta agora esperar para ver a final antecipada da Copa, amanhã, e assistir a lei fazer nova vítima: Dom Diego Maradona y sus muchachos serão inevitavelmente superados pela nova artilharia alemã e pagarão caro por não levar Herrera "casi-gol" à Copa. Nem Messi será capaz de impedir!
Não tem perdão.
Foi por essas e outras que, hoje, o Brasil saiu da Copa.
Mas o Botafogo segue! Com Loco Abreu!

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